quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SUSTENTABILIDADE É DEBATIDA EM SEMINÁRIO DO BRASIL-ALEMANHA



Hoje (27) e amanhã (28)  o Recife recebe a “Future Visions German Weeks”. O evento reúne especialistas de diversas áreas, além de representantes de empresas públicas e privadas, para exposição e debate de ideias sobre o futuro sustentável.  As palestras acontecem das 9h às 17h no auditório do Campus Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI-NE), que fica na Cidade Universitária, e as inscrições são gratuitas e feitas no próprio local.

O “Future Visions” é organizado pela Câmara Brasil-Alemanha e, desde setembro, está percorrendo algumas cidades do país, para tratar de assuntos comuns ao interesse mundial, como mobilidade, inovação e tecnologias sustentáveis, crescimento populacional e do consumo e suas consequências, entre outros.

Maiores detalhes no site do evento: http://www.futurevisions.com.br/recife

Future Visions German Weeks
27 e 28 de Novembro
Auditório Campus Tecnológico do MCTI-NE - Av. Prof. Luis Freire, 01 - Cidade Universitária

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pesquisa Científica sobre Agrotóxicos

Não dá pra falar de alimentação sem associar à qualidade dos alimentos que consumimos. Nesse quesito, os brasileiros estão sofrendo uma grave ameaça devido a grande ingestão de alimentos contaminados por agrotóxicos. Uma pesquisa feita pela Anvisa em 2011, nos 26 estados da Federação, relevou que 63% das amostras analisadas estavam contaminadas por agrotóxicos, sendo que 28% apresentaram ingredientes ativos não autorizados para aquele cultivo e/ou ultrapassaram os limites máximos de resíduos considerados aceitáveis. No topo da lista estão o pimentão (91,8%), o morango (63,4%), o pepino (57,4%), a alface (54,2%) e a cenoura (49,6%), além de outras culturas.
Para alertar o Estado e a sociedade do impacto do uso de agrotóxicos, que vem crescendo a cada ano, sobre a saúde pública e a segurança alimentar e nutricional da população, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) lançou em 2012 o dossiê “Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na Saúde”, que está divido em três partes. Por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira (16/10), achamos pertinente divulgar esse documento com o objetivo de contribuir com a divulgação de informações que ajudem a população a conhecer melhor o assunto e poder fazer escolhas conscientes de consumo.
Quem comenta o dossiê é a médica, pesquisadora e integrante da Abrasco e da Rede de Justiça Ambiental, Raquel Rigotto. Na entrevista concedida à jornalista da Assessoria de Comunicação da ASA (Asacom), Gleiceani Nogueira, a pesquisadora responde a questões da parte 1 do dossiê intitulado “Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Nutricional e Saúde”. Ela explica o motivo do crescimento do uso de agrotóxicos na agricultura, fala dos riscos à saúde e do papel das políticas públicas. Além disso, ela fala de um estudo sobre a contaminação das águas por agrotóxicos em comunidades da Chapada do Apodi do lado do Ceará afetadas pelo agronegócio e dá dicas de como ter uma alimentação mais saudável e se prevenir dos riscos dos agrotóxicos. Confira!
Asacom – De acordo com o dossiê, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o mercado brasileiro cresceu 190%, tornando o país o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. A que se deve esse crescimento no Brasil?
Raquel Rigotto – Quando a gente observa o perfil de distribuição do consumo de cerca de um milhão de toneladas anuais de agrotóxicos no Brasil, a gente verifica que mais de 70% desse total são consumidos nos cultivos de soja, cana-de-açúcar e milho, que são commodities exportadas em sua maioria. Além disso, a gente observa também um plano de ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Comércio que, até 2021, tem como meta exatamente ampliar a produção dessas commodities para exportação em percentuais que variam entre 30% a 78%, então, essa é a fonte desse consumo elevado de agrotóxicos. Agora é importante considerar também os impactos da Revolução Verde sobre esse consumo porque nos últimos 60 anos nós viemos sendo bombardeados por uma cultura que vem construindo uma série de mitos em torno da produção agrícola e um deles é de que não é possível produzir sem agrotóxicos. E a gente percebe que esse mito perpassa as políticas públicas, que muitas vezes condicionam o acesso ao crédito à comprovação da compra de agrotóxicos, a formação dos profissionais do campo das ciências agrárias, que vão sair reproduzindo essa ideologia, inclusive, na assistência técnica e extensão rural e na própria mídia, que divulga esse tipo de compreensão, inclusive, junto a médios e pequenos agricultores.

Asacom – Qual o perigo dos agrotóxicos para a segurança alimentar e nutricional e a saúde das pessoas?
Raquel Rigotto – Do ponto de vista da saúde, a gente tem a comprovação de vários danos que podem ser causados pelos agrotóxicos. Nós temos hoje 434 ingredientes ativos de agrotóxicos diferentes registrados no sistema do Ministério da Saúde, através da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Agricultura e cada um deles tem a sua nocividade e sua toxicidade. E quando a gente se alimenta, a gente tá absorvendo ou colocando dentro do nosso corpo e, no caso dos alimentos no Brasil, nós temos dados do Ministério da Saúde mostrando que 63% das amostras de frutas, verduras e hortaliças cedidas anualmente em todo o país para análise demonstram a presença de agrotóxicos e 28% deles são considerados inadequados para o consumo humano, tamanha a contaminação. Então, esse é um fato que vai repercutir em toda uma cadeia que vai desde a produção dos agrotóxicos, a exposição dos trabalhadores nas fábricas, a exposição das comunidades do entorno a essas fábricas por causa da contaminação ambiental que elas produzem, a venda desses produtos, o transporte deles pelas estradas e o seu uso, principalmente, na agricultura, que vai comprometer a saúde dos trabalhadores agrícolas. Vão comprometer também as famílias, seja pela ocorrência da prática de pulverização aérea que contamina o ar, a água, o solo, as residências, seja através de outras formas de aplicação que também contaminam especialmente as águas e levam esses agrotóxicos pra regiões remotas em relação à área específica de uso. Então, esses agrotóxicos vão estar relacionados a efeitos agudos, que são aqueles que acontecem em curto período de tempo, mas há concentrações elevadas, e também vamos ter os chamados efeitos crônicos, que são aqueles que mais comumente atingem os consumidores de alimentos e aí a gente tem um vasto leque de patologias.
Asacom – Que tipos de patologias são essas?
Raquel Rigotto – A gente pode citar, por exemplo, os efeitos endócrinos com alteração no comportamento de alguns de nossos hormônios, principalmente, os hormônios sexuais e, com isso, interferir em problemas comuns hoje como a puberdade precoce, má formação congênita, câncer de mama, câncer de próstata. Há também outros mecanismos de produção de câncer, especialmente, as leucemias. Aqui no Ceará, por exemplo, os agricultores têm 6,35 vezes mais leucemias do que os não agricultores num estudo que a gente fez entre 2000 a 2006. Temos também efeitos respiratórios e hepáticos. Há efeitos também sobre a pele, os rins e também os neurológicos que é importante lembrar, por exemplo, a hiperatividade em crianças vem sendo associada aos ingredientes ativos, a Síndrome de Parkinson também pode estar relacionada a isso, então, é um amplo leque de patologias. Tem outra dimensão que está indiretamente ou diretamente relacionada aos agrotóxicos que é o uso do transgênico, no caso daquela semente que tem seu material genético alterado para possibilitar a exposição ao herbicida sem que isso leve à morte da planta. É o caso da maioria dos transgênicos autorizados no Brasil. Então a discussão do uso de sementes transgênicas, além de uma lesão a esse patrimônio natural que são as sementes crioulas, levou a um aumento expressivo de herbicidas no País e isso traz importantes consequências para nós. Tem outro dado que merece ser mencionado que é dos 50 ingredientes ativos mais utilizados no Brasil hoje, 22 já foram proibidos em outros países.
Asacom – A senhora foi responsável por um estudo que comprova a contaminação das águas por agrotóxicos em comunidades da Chapada do Apodi do lado do Ceará atingidas por um perímetro irrigado do DNOCS. Quais os principais resultados desse estudo?
Raquel Rigotto – Nós fizemos um estudo entre 2007 e 2011 na região do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi e Tabuleiro de Russas, que ficam próximos à divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte. Eles são dois dos 36 perímetros que o DNOCs [Departamento Nacional de Obras contra as Secas] já construiu no Nordeste e hoje esta questão está voltando à cena com uma relevância muito grande porque o Ministério da Integração, através da sua política nacional de irrigação, pretende expandir os perímetros irrigados em mais de 200 mil hectares, além de ampliar os perímetros em torno de 150 mil hectares. Embora a gente tenha estudado apenas dois perímetros, esperamos que ele seja um alerta para essa política de desenvolvimento do Semiárido. Além da contaminação da água, tem uma série de outros problemas como a expropriação de terras dos camponeses, a destruição do modo de vida e do saber tradicional dessas comunidades camponesas, indígenas e de pescadores, a implantação de uma forma de trabalho completamente diferente da que eles tinham antes e uma série de outras dimensões da água, da saúde, da cultura, etc. No caso específico do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi, as comunidades tradicionais camponesas estão convivendo com empresas do agronegócio que foram instaladas se beneficiando das águas do perímetro e também das águas do Aquífero Jandaíra, que nós temos aqui na nossa região. Um estudo da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará, publicado em 2009, mostrou que das 10 amostras coletadas desse aquífero, em seis foram identificadas presença de agrotóxicos. E no nosso estudo foram coletadas 23 amostras em triplicatas tanto de águas subterrâneas, como as águas dos canais do perímetro de irrigação como água servida às comunidades pelo Sistema de Abastecimento Municipal do Limoeiro do Norte, infelizmente, não encontramos nenhuma amostra isenta de agrotóxicos. Todas elas tinham pelos menos três ingredientes distintos e havia situações em que foram encontradas, em uma única amostra, um verdadeiro coquetel com 12 diferentes ingredientes ativos de agrotóxicos distintos. Então isso é uma situação que tem provocado muito a saúde publica na região e tem incomodado muito as comunidades que já sabiam dessa contaminação.
Asacom – Os agrotóxicos estão isentos de vários impostos como ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI previstos em vários decretos (Convênio nº100/97, Decreto nº 5.195/2004 e Decreto 6.006/2006). Com isso, podemos afirmar que a legislação brasileira favorece o uso desse tipo de insumo químico?

Raquel Rigotto – Esse é apenas um dos elementos que comprovam isso porque desde 1997 temos um decreto federal e depois alguns estados ampliaram essa parte da isenção chegando a 100% do ICMS. Então, temos um incentivo legal ao consumo de substâncias tão nocivas para a saúde pública e para o meio ambiente. Se compararmos, por exemplo, com a situação do cigarro e das bebidas alcoólicas, eles têm uma sobretaxação exatamente pelos impactos que trazem para a saúde e o que isso significa de despesas pelo sistema público de saúde. E, no caso dos agrotóxicos, você tem de um lado o consumo estimulado pela isenção e do outro lado você não tem a provisão dos recursos necessários para tratar adequadamente cada um desses casos, diagnosticar, tratar, prevenir, fazer ações de vigilância. Esse é inclusive um dos motivos pelos quais os consumidores perguntam por que os alimentos orgânicos são tão caros. Não é que sejam caros, é que os alimentos convencionais produzidos com agrotóxicos têm sido barateados por esse tipo de incentivo e de outros e mais do que isso a produção deles gera contaminação ao meio ambiente e às pessoas e o custo disso não está embutido no preço do produto. Quem paga essa conta somos nós.
Asacom – Nesta quarta-feira (16/10) é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Que dicas/orientações a senhora daria para as pessoas que desejam se prevenir dos riscos dos agrotóxicos e ter uma alimentação mais saudável?
Raquel Rigotto – Muitas respostas a essa pergunta vêm sendo construídas no âmbito dos movimentos sociais e das organizações. A gente tem experiência de agricultura urbana em que as pessoas estão cultivando alimentos saudáveis em praças, no seu quintal, na sua varanda, no seu jardim. Nós temos também associações de produtores agroecológicos que disponibilizam seus produtos através de feiras agroecológicas possibilitando que a gente tenha acesso a esse tipo de alimento.
Há também alguns cuidados que a pessoa pode ter, um deles, é quebrar o mito de que o tomate mais bonito é o mais saudável. Às vezes, o tomate que tem um bichinho é aquele que eu colho porque isso pode ser um indicador de que ele não tem tanto veneno. Um tomate menor, que não tem aquela aparência maravilhosa que às vezes se espera pode ser muito mais saudável do que aquele que foi produzido com alta carga de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Outra forma da gente se proteger é tentar garantir que o período de segurança entre a aplicação do agrotóxico e o consumo seja respeitado porque muitas vezes os agricultores não respeitam esse período e colhem o produto antes dele estar completado. Então, ele não tem nenhum tempo de sofrer uma degradação química. Uma outra coisa é a higienização dos alimentos. A gente não vai conseguir tirar de cada produto tudo que ele tem de veneno, mas aqueles excessos que estão na casca podem ser retirados com a lavagem adequada, bem feita, com água corrente etc. E também considerar sempre que os alimentos produzidos por grandes empresas, as frutas, os legumes, levam um banho de veneno ante de sair das fábricas. Então lembrar que essas cascas estão muito contaminadas e cuidar das mãos, cuidar do contato dessas cascas com o alimento no prato, na geladeira, porque eles ainda estão portando agrotóxicos. Agora, o fundamental, que todos nós consumidores precisamos fazer é tomar consciência da realidade desse modelo de produção agrícola e fazer tudo que tiver ao nosso alcance pra modificá-lo. Temos que partir pra uma proposta de produção de alimentos que não seja baseada na agroindústria, nas grandes empresas, e que tenha como base a agricultura agroecológica. É isso que seria a solução mais promissora do ponto de vista da humanidade como um todo.

FONTE: Gleiceani Nogueira – Asacom

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cinema para despertar o interesse da população sobre tema ambiental

Usar a linguagem do cinema para aproximar a população do debate sobre a preservação da natureza e as mudanças climáticas. Essa é a ideia do FICA RECIFE – Mostra Itinerante do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás, que aporta na capital pernambucana, a partir deste domingo (17) e segue até a próxima quinta (21). Patrocinado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o evento realizará exibições gratuitas no Cinema São Luiz, no Jardim Botânico e no Parque 13 de Maio. Na programação, estão as películas vencedoras do FICA 2013, nas categorias média e curta metragem, ficção, animação e documentário, além de alguns filmes locais.

A mostra será a primeira edição local do FICA, que tem a produção assinada pelo arquiteto e ambientalista Marcelo Bione e pelo escritório pernambucano O Norte Oficina de Criação. A abertura do evento acontecerá neste domingo (17), com exibição única no Parque 13 de Maio, na área central da cidade. Lá, a sessão será das 17h30 às 19h30 e o público assistirá aos filmes “A Galinha que Burlou o Sistema” (curta); “Dona Romana e o Grande Eixo da Terra” (documentário); “A Onda Traz, o Vento Leva” (documentário); e “Destimação” (animação).

Bione destaca a importância de utilizar o cinema como um instrumento de conscientização e não só de entretenimento. “Além de divulgar os filmes, que tratam de questões importantíssimas, o FICA tem como objetivo fomentar a produção desse tipo de conteúdo no cinema local, aumentando também o debate sobre as temáticas socioambientais”, explica. Dessa forma, durante a semana, antes de iniciar a exibição das obras, está previsto um bate-papo com público sobre os filmes a serem vistos e sobre temática ambiental a partir de uma ótica local.

Para a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, o festival é uma oportunidade de levar o tema ambiental para mais perto das pessoas. “Hoje, o debate sobre a preservação da natureza e o aquecimento global traz, na maioria das vezes, uma linguagem distante do público e da realidade das pessoas. O cinema é uma paixão popular e pode levar a importância dessas discussões de forma mais compreensível para todos. E pode ir além, despertando o interesse por um comportamento mais sustentável no dia a dia dos recifenses”, frisa.

De segunda até o dia 21, haverá sessões especiais na sede do Jardim Botânico do Recife (Curado), para estudantes da rede municipal de ensino, durante as manhãs. No mesmo período, o FICA Recife vai projetar, no Cinema São Luiz, os filmes “Louceiras”, “Wind of Change”, “A Galinha que Burlou o Sistema”, “I Morti di Alos”, “Orto Bello – Primo Concorso di Belezza per Orti”, “Dona Romana e o Grande Eixo da Terra”, “Zevel Tov”, “Sanã”, “No Fundo Nem Tudo é Memória”, “A Onda Traz o Vento Leva”, “Simulacrum Praecipii” e “Destimação”. As sessões acontecem das 14h30 às 16h e das 19h às 21h.

FICA Goiás (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás) – Iniciado em 1999 na cidade de Goiás, o festival é atualmente um dos mais importantes acontecimentos do calendário cinematográfico ambiental mundial, tornando-se uma verdadeira plataforma de importantes discussões sobre o meio ambiente. Mesmo sendo gratuito ao público, o FICA é o festival com maior premiação da América Latina, o que garante uma grande concorrência na qualidade das obras audiovisuais de longa, média e curta metragem, de ficção, de animação ou documentário, todas com temática ambiental.

Confira a PROGRAMAÇÃO FICA 2013.

Sinopses

Longa

1. No Fundo Nem Tudo é Memória (Deep Inside is not All Memory, BRASIL-MG, 2012) – O filme traz a história de um narrador-personagem que revela possuir um sonho, um sonho de infância, o sonho de construir uma cidade. A sua cidade. Em seu caminho, ele se depara com a cidade velha de Nova Ponte, que foi consumida pelas águas para dar lugar ao lago de uma usina hidrelétrica.

2. Zevel Trov (Good Garbage, ISRAEL, 2012) – Os depósitos de lixo nas colinas hebraicas servem aos assentamentos israelenses na área, e funcionam como fonte de subsistência para 200 famílias do entorno palestino.

Média

3. I Morti Di Alos (The Dead of Alos, ITÁLIA, 2011) – Antonio Gairo é o único sobrevivente do terrível desastre de 1964 que atingiu Alos, uma vila no centro da ilha de Sardenha, que agora é uma melancólica cidade. Assim que suas memórias vem à tona, ele conta a história da vida no vilarejo antes do fatídico evento.

4. Louceiras (Louceiras, BRA-SP, 2013) – O documentário retrata o cotidiano das louceiras da aldeia Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio, Alagoas, e mostra a tradição de confeccionar utensílios de barros, os costumes e os ritos da etnia que vive à margem esquerda do Rio São Francisco.

5. Ortobello – Primo Concorso Di Belleza Per Orti (Ortobello – the first beauty contest for vegetable garden, ITÁLIA, 2012) – No centro social para a terceira idade Casa del Gufo é chegada a época do troféu Ortobello, a primeira competição de beleza entre hortas de vegetais.

6. Wind Of Change (Wind of Change, NORUEGA, 2012) – O filme é um forte documento sobre como as transformações climáticas estão afetando uma família rural do Quênia. Por gerações, os Kisilu foram independentes, cultivando sua própria comida e fazendo o seu próprio dinheiro. Mas quando chegam os efeitos mais aparentes das transformações climáticas, a família já não pode depositar sua confiança nas chuvas.

Curta

7. A Galinha que Burlou o Sistema (Tastes like chicken? BRA-SP, 2012) – Numa granja industrial, uma galinha tem uma visão: toma consciência da engrenagem que rege a sua vida e determina o seu destino. Mesmo enclausurada entre milhões de galinhas que não compartilham de sua angústia, ela acredita que a vida pode ser diferente.

8. Dona Romana e o Grande Eixo da Terra (Idem, BRA-GO, 2011) – Um mergulho no universo fantástico de Dona Romana, com sua arte intrigante e cheia de mistérios, cujo fundamento é manter o equilíbrio do eixo da terra.

9. A Onda Traz o Vento Leva (Ebb and Flow, BRA-PE, 2012) – Rodrigo é surdo e trabalha numa equipadora instalando som em carros. O filme é uma jornada sensorial sobre um cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas.

10. Destimação (Pet Bird, BRA-GO, 2012) – Um papagaio é seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz e atrapalha a convivência mórbida do recinto.

11. Sanã (Idem, BRA-MG, 2013) – No interior do Estado do Maranhão, um menino e suas buscas pela imensidão da paisagem.

12. Simulacrum Praecipitii – A Visão do Abismo (Simulacrum Praecipitti – The Vision of the Abyss, BRA-SP, 2013) – Alessio Ortu percorre os labirintos da vertiginosa Cracolândia de São Paulo fotografando de perto usuários de crack. Nos rostos degradados pela droga, Alessio quer enxergar seus monstros ou vestígios de humanidade.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O lixo é uma responsabilidade de todos



Você já parou para pensar o que acontece com o lixo que sai da sua casa? E que o futuro desse material depende muito da sua atitude? Quando o cidadão encaminha o lixo para a reciclagem, além de evitar mais acúmulo de material nos aterros, garante que menos recursos naturais sejam extraídos para a fabricação de outros produtos e contribui para a geração de emprego e renda de muitos trabalhadores.
A separação correta do lixo na fonte, ou seja, dentro de casa, também evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, diminuindo os custos de reciclagem. A população pode colaborar participando da entrega “Porta a Porta”, levando aos Pontos de Entrega Voluntária (PEV) ou diretamente aos centros de triagem.
DICAS - Todo o lixo que pode ser reaproveitado deve ser separado do lixo orgânico, também chamado de lixo úmido, composto por restos de frutas, verduras e outros alimentos. Caso a sua opção seja a coleta Porta a Porta ou os centros de triagem, não é necessário separar o lixo em papel, plástico, vidro e alumínio. Um cesto grande para secos é o suficiente. A separação só deve ser feita para o descarte nos PEVs.
Não se esqueça de passar água nos materiais recicláveis para retirar resíduos, evitando contaminação e odor forte. Algumas embalagens como as caixas de leite precisam passar por uma limpeza simples. Uma dica é deixar os recicláveis dentro da pia na hora de lavar a louça, aproveitando a água usada para enxaguar os pratos. Depois é só colocar para secar e reservar para a reciclagem.

Fonte: http://especiais.ne10.uol.com.br/coleta-seletiva/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Café da manhã: por que ele é tão importante para nossa saúde?

Todo mundo já está cansado de saber que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Este é o momento em que o seu organismo mais necessita de alimentos saudáveis para adquirir força e resistência para encarar, sem restrições, qualquer que seja a sua rotina. Mas, parece que muitas pessoas ainda não estão levando o assunto a sério, o que, além de prejudicar a saúde, pode levar ao ganho de peso. O mais alarmante é que cada vez mais, crianças e adolescentes vêm adquirindo o hábito de pular o café da manhã, muito provavelmente influenciados pelos péssimos hábitos dos pais.

“Sem comer pela manhã, as pessoas chegam ao lanche do intervalo da escola, da faculdade ou do trabalho com fome e abusam de alimentos calóricos, ricos em gorduras e carboidratos. Isso condiciona o organismo de maneira errada. O ideal é se alimentar a cada três horas, de forma equilibrada”, alerta a nutricionista Adriane Alves Marchisete, do Hospital Infantil Sabará (SP).
O café da manhã é o momento ideal para que sejam consumidas fibras, através da ingestão de cereais, frutas frescas e sucos naturais.  De acordo com a especialista, as fibras são essenciais para manter o bom funcionamento do intestino e evitar problemas de constipação. A Dra. Adriane ainda lembra que esta refeição é também um momento oportuno para ingestão de leite e seus derivados, fontes de cálcio e vitamina D: “O cálcio é essencial para a formação dos ossos e prevenção de osteoporose. Já a vitamina D auxilia na absorção deste nutriente”. Porém, cuidado com o abuso! Durante o café da manhã devem ser ingeridas 25% das calorias que serão consumidas ao longo de todo o dia.
Muita gente não sabe, mas, ao dormir, o nosso organismo precisa gastar energia para manter as suas funções básicas, como controle cardíaco, respiração, equilíbrio de temperatura, dentre outros. Algumas pesquisas sobre o assunto revelaram até que deixar de comer durante as primeiras horas do dia pode afetar a capacidade de concentração do indivíduo. Ou seja, ele rende menos do que poderia nas suas tarefas diárias. Por isso, ao acordar, não deixe de tomar um belo café da manhã! 

O que não pode faltar no seu café da manhã:
– Leite. De preferência o desnatado, que tem menos quantidade de gorduras.
– Cereais. Prefira os que não têm adição de açúcar e coma-os misturados a iogurtes e frutas.
– Frutas. Escolha as mais leves. Maçã, mamão, melão…
– Sucos. Prefira os naturais. Hoje, existem diversas marcas no mercado que, certamente, facilitam a nossa rotina. Mas, nada melhor do que um suco preparado na hora.
– Pães e biscoitos. Nada de consumir em excesso! Além disso, você deve preferir as versões integrais.
Assista ao vídeo abaixo:
http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/tomar-cafe-da-manha-e-fundamental-para-saude/2714394/

FONTE: http://us7.campaign-archive2.com/?u=7ab8525ad29c193b1031a19ba&id=4859af5c69&e=c1f2d1d883